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7 lições que reforçam a importância da empatia em um mundo tecnológico

É inegável que a tecnologia é uma ferramenta poderosa, mas também é importante sermos conscientes de como a utilizamos e de como podemos ajudar o próximo.

Saudações,

Hoje, caminhando para o trabalho, enquanto ouvia "França e o Labirinto," a série de áudio que indiquei para você ontem, fui abordado por uma pessoa de bicicleta. O questionamento que ela me fez trouxe uma reflexão sobre um erro comum que cometemos. Falarei sobre isso hoje. Boa leitura.

Provavelmente você usa o Waze, o Google Maps ou algo do tipo para se localizar em cidades que você não conhece ou para ir a locais que você não sabe onde ficam. Isso é comum, faz parte do dia a dia, e é surreal imaginar que haja pessoas que não utilizem tal tecnologia. Mas há.

Hoje, o INMET publicou um aviso meteorológico sobre chuvas intensas e ventos fortes. Ainda assim, resolvi ir para o serviço caminhando, guarda-chuva em mãos e a cabeça na narrativa da série de áudio. Visualizei uma mulher abordando um jovem que caminhava cerca de 30 metros à minha frente. As calçadas da cidade não são das melhores, tampouco espaçosas. Fiquei imaginando como passar por eles sem interromper a conversa. Enquanto me aproximava, calculava a rota menos intrusiva. Meus olhos estavam neles, mas minha atenção estava na série.

Quando estava a uns dois metros de distância dos dois, a mulher fez o sinal universal de "PARE." Parei, retirei os fones de ouvido e a olhei. A pessoa que me abordou na rua buscava uma gráfica. Confesso que de pronto não sabia onde ficava o local. Em minha defesa, argumentei que não sou daqui, não sou natural da cidade, o que não é mentira, mas não a ajudava em nada. Ela passou outra referência, e eu identifiquei qual local se tratava. Direcionei-a pelo caminho correto.

Não sei o que ela estava querendo com a gráfica. Deduzo que fosse uma oportunidade de emprego, dado o receio de não encontrar o local. Mas, independentemente do que seja, essa experiência me proporcionou alguns aprendizados sobre o uso de tecnologia e o acesso das pessoas a essas tecnologias. Abaixo, uma lista de aprendizados que extraí dessa situação:

  1. Não subestime a falta de acesso à tecnologia: Muitas pessoas não têm acesso ou conhecimento para usar aplicativos de localização, como o Waze ou o Google Maps. É importante lembrar que nem todos têm um smartphone ou acesso constante à internet, o que pode afetar a forma como se deslocam e se localizam na cidade.

  2. Empatia e paciência são essenciais: Quando alguém pede ajuda para encontrar um local, seja paciente e empático. Pode ser frustrante para a pessoa não conseguir se localizar, e oferecer sua ajuda de maneira amigável pode fazer toda a diferença em seu dia.

  3. Ofereça informações úteis: Se você conhece o local que a pessoa está procurando, forneça informações claras e precisas. Isso pode incluir direções detalhadas, pontos de referência e até mesmo dicas sobre como chegar lá com mais facilidade.

  4. Esteja atento ao seu entorno: Mesmo quando estamos imersos em nossos dispositivos ou distraídos por outras atividades, é importante estar atento ao que está acontecendo ao nosso redor. Às vezes, alguém pode precisar de nossa ajuda, e estar disposto a prestar atenção aos outros é uma qualidade valiosa.

  5. A tecnologia não é onipresente: Embora a tecnologia tenha facilitado muito nossas vidas, não podemos presumir que todos a usem ou tenham acesso a ela. Existem diversas razões pelas quais alguém pode não usar aplicativos de localização, e devemos respeitar essas escolhas e necessidades individuais.

  6. Colabore para criar comunidades mais solidárias: Oferecer ajuda quando alguém está perdido ou precisa de orientação é uma maneira simples de fortalecer os laços em nossa comunidade. Pequenos atos de gentileza podem criar um ambiente mais solidário e acolhedor para todos.

  7. Aprenda a equilibrar o uso da tecnologia: Embora a tecnologia seja útil, é importante equilibrá-la com a atenção ao mundo real ao nosso redor. Às vezes, desconectar-se por um momento pode nos permitir ser mais presentes e ajudar os outros quando necessário.

É inegável que a tecnologia é uma ferramenta poderosa, mas também é importante sermos conscientes de como a utilizamos e de como podemos ajudar aqueles que não têm acesso ou familiaridade com ela. Pequenos gestos de gentileza e empatia podem fazer a diferença no dia de alguém. Espero que tudo tenha corrido bem para essa mulher, talvez eu não a veja mais, ou a veja e não me lembre mais dela. Que Deus a abençoe.

Atenciosamente,

Prof. Dr. Reginaldo Osnildo

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