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Aprendizado além das páginas: lições não impressas no livro ENVIESADOS de Rian Dutra

Até porque, como diz seu próprio livro: “Tendemos a confiar muito na primeira informação que recebemos.”

Saudações,

Já mencionei aqui que todas as sextas-feiras ministro a disciplina "Informação e Projeto Gráfico" para a turma de Designer Gráfico da Unisul de Tubarão. Hoje é feriado municipal e eles não terão aula, mas eu gostaria de compartilhar algo que preparei para eles. Enquanto lia um livro sobre psicologia aplicada ao design de experiência, aprendi algo incrível que não estava escrito no livro. Algo sensacional.

Boa leitura.

A cada semestre, tento provocar meus estudantes para que pensem em suas atividades em sala de aula com um olhar voltado para o mercado de trabalho, mas também para o desenvolvimento de produtos próprios. Meus alunos de cinema estão produzindo uma áudio série. Meus alunos de jornalismo estão desenvolvendo suas próprias newsletters, e os estudantes de jornalismo que estão no estágio produzem conteúdo que em breve vamos compartilhar com o jornalismo local. Além disso, os estudantes de Designer Gráfico estão criando seu próprio e-book.

Fico muito feliz quando eles se empenham em seus próprios projetos para o futuro. Isso sim é protagonismo.

Em busca de conhecimento prático para compartilhar com eles, adquiri há alguns meses o livro "ENVIESADOS: Psicologia e Vieses Cognitivos no Design para criar produtos e serviços que ajudam os usuários a tomarem MELHORES DECISÕES" de Rian Dutra. Link para o livro na Amazon

Na descrição do livro na Amazon consta o seguinte texto:

"E se pudéssemos tomar decisões pelas pessoas que usam os produtos e serviços que criamos? Se tivéssemos o poder de manipular a mente do usuário, talvez pudéssemos aumentar as vendas e gerar negócios mais lucrativos. Mas não podemos. Tampouco seria justo e ético. Há uma forma, entretanto, de influenciar as decisões dos usuários sem precisar enganá-los. [...] Seja para elevar o nível dos seus designs ou para aumentar o faturamento do seu negócio, os ensinamentos compartilhados nesta obra poderão mudar a forma como você cria produtos e serviços."

O livro é sensacional e possui muito conhecimento prático para pensar o design com os olhos da psicologia. Alguns conceitos eu trataria com o olhar arquetípico, mas fica para outro momento esse embate.

Enquanto lia, aprendi algo incrível que não estava escrito no livro. Na Amazon, site em que comprei a obra, os detalhes do livro apontam 190 páginas. No entanto, mais de 50 páginas do livro são preenchidas com frases curtas que ocupam a página inteira, o número do capítulo que ocupa a página inteira ou são simplesmente brancas ou pretas, sem nada escrito. Mais de 25% do livro não é necessariamente conteúdo, é apenas design.

Uma dessas páginas, que compartilho abaixo, diz que "O bom designer questiona, descobre problemas invisíveis e cria soluções tão óbvias que nem todo mundo poderia enxergar."

Eu enxerguei. Aprendi. E darei uma sugestão ao Rian Dutra, MSc. Para o próximo livro que escrever, aceito um exemplar de graça pelos 25% que faltaram de conteúdo neste. Até porque, como diz seu próprio livro: "Tendemos a confiar muito na primeira informação que recebemos."

Atenciosamente,

Prof. Dr. Reginaldo Osnildo

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