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Minha jornada na política local
Se eu te disser que a que ingressei não é nem tão direita nem tão esquerda, talvez você até já saiba qual é.

Saudações,
Ontem, ingressei em uma comunidade política. Fiz isso por estar cansado de ver os políticos locais tão inertes. Provavelmente serei candidato ao legislativo em 2024, mas em outro momento falo sobre isso. O que eu gostaria de falar hoje é sobre a comunidade política e o quanto a força de uma comunidade como essa pode mudar os rumos de todas as outras. Espero que goste.
Boa leitura.
No texto de ontem, encerrei falando como a esquerda e a direita criam seus vilões ao narrar o caos do que pode vir a ser sob o comando do outro. Eles fazem isso apresentando qual seria o cosmos ideal para se viver, método que abordei no texto sobre Storybrand. Tudo é narrativa, é construção social.
E na comunidade que entrei não é diferente. Temos os anciãos (políticos antigos, que inclusive foram homenageados), os heróis (deputados e prefeitos eleitos, atuantes e não atuantes), os chefes (presidentes de partido, incluindo mulheres e jovens) e os que aceitaram o chamado. Eu sou um dos que aceitaram o chamado. Nosso papel nesse momento é de aprendizado, mas também de luta (entramos no ventre da baleia que tanto abordo aqui). A batalha já começou e ontem mesmo os inimigos foram declarados.
O outro como obstáculo a ser vencido
Particularmente na cidade em que vivo, e pela qual quero lutar, estamos vivendo uma insegurança de futuro. Os que estão no poder há um bom tempo criaram uma narrativa de sucesso para a cidade que nos fez acreditar que seríamos uma nova Gramado, mas não fiscalizam nem as calçadas, que é o básico para uma economia centrada no pedestre que consome. Plantaram a ideia de uma cidade tecnológica, mas não temos o Centro de Inovação funcionando ainda e já fazem anos de promessas.
Sem contar as investigações que culminaram na detenção provisória do prefeito e vice (não estou julgando-os, que a justiça o faça). O que sabemos é que os legisladores (que também teriam que ser fiscalizadores) estão inertes, quase um braço do executivo. Por isso, resolvi fazer algo.
A necessidade de pertencer e a comunidade em que vivemos
A comunidade hoje é muito mais do que apenas um bairro, uma cidade, um estado ou país; a comunidade é global e está unida por gêneros musicais prediletos, filmes, animes, mangás, linguagem de programação, games, não importa. A aldeia é global há muito tempo e hoje nem mesmo a barreira linguística impede a comunicação, tamanha a facilidade de traduzir as línguas com tecnologia e inteligência artificial.
A comunidade também é política. No Brasil, não existe candidatura independente e por isso filiei-me a um partido político, uma comunidade de pessoas que estão cansadas do que está acontecendo na cidade. Essa exigência no país, que até então eu discordava, fez mais sentido para mim ontem, do quanto é importante. Uma comunidade divide sonhos, divide conquistas, tem seus heróis e seus futuros heróis (espero que eu seja um deles). E ela se une em prol de algo. E queremos mudança.
Se eu te disser que a que ingressei não é nem tão direita nem tão esquerda, talvez você até já saiba qual é. Trarei novos textos com esse olhar de pesquisador sobre isso. Espero que não fuja daqui, não será um canal político.
Atenciosamente
Prof. Dr. Reginaldo Osnildo
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