Reflexão sobre a publicidade em torno do caso de Larissa Manoela

Saudações,

Ontem foi o Dia dos Pais, e você provavelmente aproveitou o tempo com sua família. Espero que tenha sido um dia especial. Hoje, embora planejasse compartilhar um texto sobre inteligência artificial, vou trazer esse texto amanhã.

Hoje, minha intenção é refletir sobre o noticiário que envolve a atriz Larissa Manoela.

Antes de tudo, quero deixar claro que não estou relacionado aos problemas pessoais que ela está enfrentando. Não é o foco desta reflexão. Desejo que ela resolva suas questões familiares e fique bem.

Minha reflexão gira em torno da abordagem midiática dessa situação. A construção narrativa das manchetes tem retratado os pais de Larissa Manoela como vilões, quase como personagens de contos infantis a serem derrotados no final. Embora possam ter cometido erros, é questionável a necessidade de manchetes sensacionalistas ou a repercussão exacerbada, como a chamada do Fantástico que, mesmo sem assistir ao programa, me impactou.

Essa exposição parece desnecessária. Uma situação assim poderia ser resolvida com mais discrição.

Minha reflexão é a seguinte: Larissa Manoela estaria tentando criar uma narrativa de inocência para reforçar sua imagem positiva? Será que ela deseja destacar os pais que exploram seus filhos, especialmente aqueles que entram no mundo artístico ou esportivo desde jovens?

Não há respostas definitivas para essas perguntas. Essa reflexão é sobre o Dia dos Pais que pode ficar marcado na história por um evento que destruiu uma família, transformando-a em uma lição para todas as famílias brasileiras, famílias que observaram a narrativa confortavelmente em casa.

Essa não é uma crítica, mas uma reflexão. O caminho que minha reflexão pode tomar é incerto, considerando que é algo pessoal e jurídico que agora faz parte da vida de todos os brasileiros.

Você se sente indignado com os pais de Larissa Manoela por suas ações? Se compartilha desse sentimento, é provável que toda essa publicidade tenha alcançado seu propósito.

Caso você tenha uma visão diferente, adoraria ouvi-la. Se, como eu, você está um pouco confuso, deixe sua opinião nos comentários.

Posso afirmar, como pesquisador, que essa é uma narrativa bem construída para destacar os pais como vilões. O arquétipo do cuidado paterno, que geralmente é positivo, pode ser transformado em algo negativo em situações como essa. Essa técnica já foi usada em outras narrativas passadas.

Na mitologia grega, por exemplo, Cronos destronou seu pai e engoliu seus próprios filhos, até ser derrotado por Zeus. Essa é uma narrativa antiga, presente em nosso imaginário, que nos permite observar o que a atriz e sua família enfrentam como mais uma história a ser consumida.

Sinto que o Dia dos Pais poderia ter sido diferente se essa informação tivesse sido divulgada uma semana depois. A narrativa seria a mesma, mas talvez não tivéssemos a família brasileira tão reunida, e o impacto teria sido menos intenso. Como você se sente em relação a isso?

Desejo a você um excelente dia e nos vemos amanhã, no mesmo horário, às 7h.

Que Deus o abençoe.

Atenciosamente,

Prof. Dr. Reginaldo Osnildo - @dr_arquetipo